quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Amor, amor, amor...


Amor, amor, amor...

Esta noite linda desejo entregar ao Poeta,
Tocar seu coração desponta como minha meta.
Deitar-me no corpo da tua voz, e os gemidos
A nossa seresta.
Sou tocado pela forma carinhosa de verbalizar
Nutro dos teus poemas, sofro a dor, curto o mar
Curta, é esta veste que nos reveste, sem se cansar!
Nos curta amor... No enveneno do poema tão nutrido!
As águas da tarde celebram uma canção de amor
Correm por entre mil córregos. Já não sou só
Riachos murmuram, cisnes dançam nos espelhos de água dos lagos,
As cascatas abraçam as pedras, os musgos sorriem,
E eu morro de sede de amor
Peixes que passam e olham dentro do espelho dos seus olhos
Enquanto borbulham as bocas na construção de um mergulho
Peixe sou sereia! Canto o amor à beira mar,
Meu hálito borbulha no ar.
...E por certo o cheiro do teu ar encanto há de eu tragar...
Ou me trague a garganta do mar...
No amor não há troca, é o fruto no jardim
No amor não há volta, é um alto mar sem fim

Sergio Dittencourt, Carmen Regina & Vera Lúcia Bezerra

2 comentários:

DEVERAS POESIA disse...

... Que lindo Sergio!
AMOR, AMOR, AMOOREEEEE!rsrsrs

Beijos de luzzzz
HARE!

Vera Lúcia Bezerra

Carmen Regina Dias disse...

Teus poemas são a coisa mais linda
do mundo, poeta...
Este é mais que poema, é uma canção
melodia que sai da alma e entra
no coração
e fica ali, tocando.