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quinta-feira, 21 de dezembro de 2017
BAILARINA
Já nem sei o que me dá
Tristeza ou alegria
Se é medo ou covardia
traçar o meu peito
nas cordas do amanhã
Ou ficar desse jeito
Esperando a noite
Que se faz aflita
Quando vem o encontro
no escuro da manhã
E a força muda
Que não fala, cala
Feito bailarina
Nesse puro afã
De ordenar o tempo
Na arte de se dar.
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Um comentário:
Saudades da |poesia
aquela poesia
sem acordes de violão
mas cheia de melodia
canção da alma serena
traduz em versos suas penas
Mas a primavera virá
texturas, aromas e cores
transmutando todas as dores
no poema que se fará.
Até lá.
Grande abraço, Poeta!
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