terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

CADEIRA VAZIA



Havia uma cadeira vazia
Perto da bela donzela
Aquela não reclamava
Pois encostava nela
E uma paisagem incrível
Refletia naquele assento
E via no outro
o lado avermelhado do mundo
Azulando a beira-mar
Embranquecendo os barcos de lá
Mas, aqueles olhos
se escondiam na escuridão
E nem percebia que faltava
alguém em sua frente.

4 comentários:

DEVERAS POESIA disse...

Sérgio
Meu poeta,

Dai-me um acento junto
Aos teus pés, oh majestade!
E com os teus candeeiros
Para em eu mirar
Traga-me mais destas
Tuas porções embriagantes
E mágicas
Para irrigar o meu coração
Seja breve!
Antes que as mariposas
Plagiem o meu pensar
E cirandem ao teu redor
As minhas aventuras...


Beijosss de luzzzz!
Vera

Carmen Regina Dias disse...

Percebia.
O jade do e terno brilhava dentro da pequenina ostra
encravada no peito do poeta,

As flores exalavam perfumes, os olhos refletiam o coração.
Mas só as flores provaram da doçura que escorria pelo bico delicado do beijaflor.

Ao olhar, na semi escuridão da noite, o palpável se ausentara, mas se podia sentir a presença do ser amado.

Márcio Diniz disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Márcio Diniz disse...

Cadeira, vazia.
Poeta, transbordando inspiração.!!
Parabéns.