quarta-feira, 29 de agosto de 2018

A lua e o olhar poético

Que menino poético, esse capaz de exalar alma e gestos, sons e palavras... Às vezes cético. Menino melhor com seus poemas rodeando a cabeça, tal besouro rodeando a luz dos postes nas ruas. O silêncio de palavras poucas, o olhar compenetrado e atento a música no canto solto de olhos brilhosos e dedos pontilhados. Um menino velho em seu tempo. tempo do menino solto, correndo atrás de lamparinas acesas e vaga-lumes na noite. Ser que une montanhas ao mar, igreja ao bar... Canto e poesia. Menino perspicaz sem medo da morte e que morte se reporte a mais vida. Tantos foram seus e nosso passos no chão do tempo com os pés no infinito, que de cada frase uma música ou poema maldito. Peripécias poéticas no café da manhã, no cair dos olhos e dores do amor, menino sem pudor. Olha lá! A lua brinca de brilhar, brinca agora de te olhar. Ao meu amigo e irmão Sérgio Bittencourt.

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