segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

RAINHA





Há descanso nas membranas da alma
Vulcões no agitar super láparo- felino
Numa cachola mui pensante
É o início de uma rampa
Uma visão montanhosa
Transparecem cortes superiores
Já não se visualizam capas
Vê-se um ângulo inigualável
No corte perfeito da cabine.

Realça-se brancura na negritude
Um peso de cortinas soltas ao redor
Avião que se prepara para o vôo
Viagem de duas estrelas singelas
Quase escondendo a beleza lunar
Aproximando à delicadeza
Há tristeza, sensualidade e paixão
Na boca onde tudo se decifra
No ar de soberana rainha...

4 comentários:

Carmen Regina Dias disse...

POesia...
tem um coração divino pulsando em teus versos
merece um altar
não como os altares que os seres
humanos constroem para adorar a Deus,
um altar de poeta para poeta.
Adorar é muito mais que amar.
Teus olhos são amáveis,
teus versos, adoráveis.

Carmen Regina Dias disse...

"...Quase escondendo a beleza lunar
Aproximando à delicadeza
Há tristeza, sensualidade e paixão
Na boca onde tudo se decifra
No ar de soberana rainha..."


onde foram parar aqueles versos,
que como estes, revelam o mundo
sensível do poeta que se ausenta
em mim, e que completaria o poema
com uma só de suas penas?...

Carmen Regina Dias disse...

Há descanso nas membranas da alma, vulcões no agitar super láparo-felino numa cachola mui pensante

.
.
.


há descanso, e em certos momentos
súbitos e fugidios, há paz
e compreensáo impensadas.

Carmen Regina Dias disse...

Passando para soprar uma brisa poesia em seu blog.

Beijos