sábado, 27 de dezembro de 2008

A poesia flui






Dedico minhas mãos às escritas que meu coração ferve
Aplicar-me ao pensamento solto é meu lema e prece
Os dedos voam ágeis sobre o papel,
e a poesia flui tão leve que me enternece,
Se a poesia chama, ardo, sou fogueira de mim,
Salamandra dançando rumo ao céu...
Se ela apenas se insinua, me sinto nua, no chão,
e se a nudez me impede o traço, me refaço na solidão.
Levanto-me e olho o céu, são seus lábios junto aos meus,
Roçando levemente as cordas e o desejo borbulha...
Peito em chamas, trans bordando em lavas
Ins piro lentamente o silêncio das tuas palavras
E a poesia flui...
E de mim ri acho...me vem-me vai, laje iro escorregadio,
Esbravejo insegura agonia




(Sergio/Carmen/Veraluciabezerra)

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