sábado, 27 de dezembro de 2008

A DANÇA DOS POETAS

Comecemos então de novo,
rimas pra lá e pra cá,
poesia na boca do povo.
Um pra lá e dois pra cá,
mas no fim sempre rimando,
o que dirão quem nos ler?
Os poetas estão dançando.
Pulam e correm no tablado
São guiados por termos
Alunos das palavras
e suas posições no poema
Parecem flutuar,
voam nas asas da poesia...
E se ousar interrompê-los
será um balde de água fria
Na cintura bamboleiam mãos
ausadas, pele verniz.
Na boca há acordes que
estremece a ponta dos dedos...
quase se ferem, enquanto a viola, agoniaaaa.
Sete candeeiros, sete violas,
e na sala do amor, Elomar
e os sete violeiros
Está tudo pronto mas,
o poema não se escreve,
- estarão os poetas em greve?
Resguardam-se os apelos de um sopro...
O timbre rouco e suave da persuasão.
Boca e digitais pra correrem as periferias da razão.



(Carmen, Sergio e Vera)

Um comentário:

Carmen Regina Dias disse...

Que coisa mais linda que tu és meu poeta...
Sou encantada de ti.
Maravilhada.
Extasio-me.
Parto-me.
Sou o próprio ventre.
Milhões de poemas me acorrem.
Saio em seu encalço
E já não os alcanço.
São como bolhas de sabão,
Encosto neles e póf!
Então retorno a ti
Aos teus poemas.
De novo, encantada...

Queria postar seu blog no meu,
mas vem tudo em inglês...
Uma hora eu consigo.