sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

PASSANDO




ESTÁ CLARO QUE ESTA SAUDADE
NÃO BATE DE FORMA ACERTADA
NEM DESAGUA NAS MÁGOAS
DAS ÁGUAS TURVAS QUE CAUSOU.
A CURA QUE BUSCA DOS MEDOS
E A VIDA QUE PASSA TAL UM  RAIO
ZUNINDO EM SEU DESASSOSSEGO
VAI SE ESVAINDO,  MORRENDO TALVEZ.
FRAQUEJA NO PEITO E NA ALMA
FOMENTA SEGREDOS INSANOS
LEMBRANDO DA INFÂNCIA DEIXADA
NOS DIAS QUE A NOITE APAGOU
QUERENDO VIVER O PASSADO
PASSANDO POR TODO ESTE TEMPO
QUE VIVE TRAÇANDO O CAMINHO
QUE ATÉ Ó O DESTINO ESQUECEU.
SEU MUNDO É ASSIM MEIO IMUNDO
O TEMPO VAGO É TÃO VAGABUNDO 
SEU PASSO É ASSIM MEIO IMPASSE
O CANTO EM QUE VIVE É CANTO QUE FAÇO.

4 comentários:

Carmen Regina Dias disse...

Feneçe esse coração torpe de tanto bater descompassadamente e fere até o humor de um homem. Mas, afinal,

"Um grito jaz
preso na garganta da poesia"

e isto é o que me faz ressurgir das cinzas, pois:

"amanhã vai ser outro dia". (Sergio_)

DEVERAS POESIA disse...

Querido POETA!
Donde há de desaguar, senão ao mar, voar no nada e pousar aos pés de DEUS ao poeta, ao homem, os acordes são bem ai, nas
Notas do coração,como para todos os mortais, o SILENCIO para encontrar o TEU EU, E ELE para COM DEUS...
Muita luuzzz! Pazzzz!
SAUDADES!

Carmen Regina Dias disse...

Sergio Bittencourt disse...
A lua bordada de estrelas
Caminha solta no céu
Casou-se na madrugada
brindou num beijo de mel
Fez carícia ao astro rei
Arrastou seu vestido branco
Brincou de tecer com a terra
E mergulhou no mar,
de tanto amar

ah mar!!!


"Me arrasto pela grama, fecho os olhos,
e que o manto da noite desça
todo bordado de luas e estrelas"

Carmen Regina Dias disse...

Poesia desconcerta os olhos
do poeta,
que a vai lendo e relendo
como quem contempla uma renda
esgarçando-se ao vento.

Deixando aqui meu abraço afetuoso
para o amigo querido.\\\

Saudade do tempo em que a poesia
chegava sem avisar
e entrava sem bater à porta.\