sexta-feira, 8 de abril de 2011

Filosofando



Quem sou?
Essa coisa assim meio terrena
que me atravanca o ser
Nem sou eu
Esse cristal liquido de ambar
que quebra e faz barulho na casa
Não sou eu festejando à noite
Esse trancar a cara assemelhando um nó
com pitadas de azedo e de gosto amargo
Não se trata deste ser quando passeia
Este pincel multicor que pinta as galáxas
E adorna as constelações ao derredor da lua
Sou eu fazendo a arte da poesia
Este som de trombeta em guerra e paz
com acompanhamentos dos pardais
Sou eu cantando para te acordar

 Este arranjo de flores amarelas
 envolto em desenhos e pinturas
 Sou eu me dando de presente para o meu amor


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