quarta-feira, 6 de agosto de 2008

ASA



Com o corpo aberto ao sol
Eu vou
E minh' asa me leva além
Desta lua Que banha meu corpo
Cansado da luta De tanto correr
Atrás do progresso
Que o tempo sonhou
E agora é verdade
O robô ocupando espaço
É o fim deste sol
Que banha meu corpo cansado da luta...
Vou voar.


(música composta em 02/01/82, em parceria com Bury)

3 comentários:

ary peçanha disse...

áh...os poemas de sérgio bittencourt são cantados literalmente.Às vezes são ásperos e fortes como quebrar mechilhões com calcanhás, depois são tão calmos como o silêncio das montanhas de São Francisco.São poemas casados com poesias, são vivos como jesus, falam de Zés e de doutores, são também deliciosos como vinho e uma bela moqueca capixaba.Os poemas do Sérgio eu queria tê-los, criá-los mas não teria tal conjuntura com meu português ruim,dá pra ouvir até os gravetos que estouram no sol num caminho do meio dia,dá pra elevar a imaginação n'uma grande tela de sabedoria, os poemas de sérgio são poesias na calmaria...Esse poeta cantor que em uníssomo faz-se casar canto e canções
músicas e melodias...voz e poesias
violões
violões
violões.

ary peçanha 13-08-08

my music disse...

ASA



"Com o corpo aberto ao sol
Eu vou
E minh' asa me leva além
Desta lua ...
Vou voar."

Nóooo Sergio, arrazou!!!!!!!!!!!!
Essa combinação de sol, lua e voo faz muito bem à alma.

Beleza em tudo disse...

O VÔO DE UM POETA COM O CORPO ABERTO AO SOL, JÁ É, POR SI MESMO A ASA QUE O FAZ SUBIR NAS ONDAS DO VENTO.
ESTA POESIA LEMBRA DOS PULOS NAS RAMPAS DO IBITURUNA, COM PARAGLYDERS.
CONHEÇO O BURY, O PARCEIRO DO SERGIO NESTA MÚSICA - UM GRANDE POETA. DE UMA JUNÇÃO ASSIM SÓ PODERIA NASCER UMA POESIA ESVOAÇANTE.