
BORBOLETA
Adeja borboleta esvoaça este vento
Que te joga de lado a todo momento
Atrás de uma esperança de lanças a voar
Agitando antenas, correntes de ar
Tuas asas cintilantes em pedaços se desfaz
É uma porção de si que deixaste atrás
Tal qual papel solto ao léu deste vento
Há jovens que voam além do momento
Borboleta pára, mocidade espera
É inútil lutar contra o inevitável
É tal como fogo que pega na palha
Há jovens que voam no céu da migalha
Borboleta vem e vê tudo se dilacera
Enquanto tu paras o jovem espera
Por rios que correm sem encher o mar
E as aves que voam por anseios vis
Há jovens que deixam o chão de um país.
Sergio Bittencourt
Um comentário:
"...Por rios que correm sem encher o mar
E as aves que voam por anseios vis
Há jovens que deixam o chão de um país."
senza parole...
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